sexta-feira, outubro 24, 2008
do dia: queria era fazer história pra depois contar
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palavras ao vento
sábado, outubro 11, 2008
vermelho
aos trinta descobri a feminilidade instantânea. o vermelho.
unhas longas e um tom vermelho sangue-pisado seriam o ícone do feminino em mim. sem medo pintei, antes de um encontro promissor. era o primeiro encontro e o que melhor do que a fragilidade firme de mãos bem feitas num tom de casualidade e sensualidade? não, nada melhor. pra acompanhar, wore-out jeans, blusa preta desbotada, sapato de salto marrom mostrando parte dos dedos e matching leather coat, de antílope quatro dedos acima do joelho, claro. e como cereja do bolo, lenço de seda com um encarnado leve no pescoço. a mulher ao extremo.
o resultado? horas de conversa, um clima pesado de atração, uma embriaguez sentida na pele, um tchau e, por último, dedos com de rosa no dia seguinte. sim, porque aos trinta também descobri o porquê se deve usar base antes do esmalte... I'm now pinkish!
aos trinta descobri a feminilidade instantânea. o vermelho.
unhas longas e um tom vermelho sangue-pisado seriam o ícone do feminino em mim. sem medo pintei, antes de um encontro promissor. era o primeiro encontro e o que melhor do que a fragilidade firme de mãos bem feitas num tom de casualidade e sensualidade? não, nada melhor. pra acompanhar, wore-out jeans, blusa preta desbotada, sapato de salto marrom mostrando parte dos dedos e matching leather coat, de antílope quatro dedos acima do joelho, claro. e como cereja do bolo, lenço de seda com um encarnado leve no pescoço. a mulher ao extremo.
o resultado? horas de conversa, um clima pesado de atração, uma embriaguez sentida na pele, um tchau e, por último, dedos com de rosa no dia seguinte. sim, porque aos trinta também descobri o porquê se deve usar base antes do esmalte... I'm now pinkish!
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domingo, outubro 05, 2008
Marquei um encontro... ai que preguiça desse começar...
É começar tudo de novo. Encontra, risadinhas sem jeito, meio de lado, bem sem graça.
É encolher a barriga e ficar sempre procurando um espelho a saber se o vento bateu e desgrenhu o cabelo.
Pensar muito na roupa, pra não parecer dada demais, recatada demais, tradicional demais, moderninha demais.
Pensar se vou de carro, que sempre dá pra fugir se estiver um saco, ou se aceito a côrte e deixo o moço me buscar e corro o risco de passar o resto da noite tentando esconder bocejos.
É dia de eleição e o assunto é certo de vir à tona. Preguiça de discutir, de me colocar, tá frio, quero meu edredon, um filme que, de preferência, já tenha visto e meias nos pés.
Devia estar com um sorrisão e contando as horas, ao invés disso, ligo o celular por poucos segundos na esperança de uma mensagem desmarcando por conta de qualquer caminhão virado na zona leste. Desligo de novo no vácuo.
Nada querendo conversar, querendo nada de nada. Queria ficar quietinha curtindo todas as outras preguiças que acompanham essa de começar tudo de novo...
ai ai.
É começar tudo de novo. Encontra, risadinhas sem jeito, meio de lado, bem sem graça.
É encolher a barriga e ficar sempre procurando um espelho a saber se o vento bateu e desgrenhu o cabelo.
Pensar muito na roupa, pra não parecer dada demais, recatada demais, tradicional demais, moderninha demais.
Pensar se vou de carro, que sempre dá pra fugir se estiver um saco, ou se aceito a côrte e deixo o moço me buscar e corro o risco de passar o resto da noite tentando esconder bocejos.
É dia de eleição e o assunto é certo de vir à tona. Preguiça de discutir, de me colocar, tá frio, quero meu edredon, um filme que, de preferência, já tenha visto e meias nos pés.
Devia estar com um sorrisão e contando as horas, ao invés disso, ligo o celular por poucos segundos na esperança de uma mensagem desmarcando por conta de qualquer caminhão virado na zona leste. Desligo de novo no vácuo.
Nada querendo conversar, querendo nada de nada. Queria ficar quietinha curtindo todas as outras preguiças que acompanham essa de começar tudo de novo...
ai ai.
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