voltar a lugares conhecidos onde se sentiu dor pode ser estranhamente reconfortante.
apesar da dor, estar de novo em ambiente ou frente a uma dor já conhecida é quase confortável.
pelo menos, não é uma dor nova.
qual a velha dor pra onde você quer voltar?
e se não (sabe que) quer, qual a que acaba "acontecendo" novamente na sua vida?
quarta-feira, abril 15, 2020
sobre dores
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terça-feira, janeiro 30, 2018
da idade
sobre as perdas... elas são assim: cada vez mais comuns. como as lágrimas. cachoeiras.
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sábado, julho 15, 2017
desejos
não quero teu cheiro
tua pena
tua consciência limpa
não quero tuas palavras brandas
educação
e teu legal
quero teu pescoço
onde encostar a cabeça
tuas mãos na nuca
e teu todo em mim.
quero assim.
---
notas: ainda sobre 2016. título aleatório.
tua pena
tua consciência limpa
não quero tuas palavras brandas
educação
e teu legal
quero teu pescoço
onde encostar a cabeça
tuas mãos na nuca
e teu todo em mim.
quero assim.
---
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segunda-feira, outubro 17, 2016
casal
ela escreveu.
ele nunca leria.
ela queria.
ele distante.
ela chorava.
ele sorria.
ela pensava.
ele silêncio.
ela era vida.
ele vivia.
ela contava.
ele não lia.
ele nunca leria.
ela queria.
ele distante.
ela chorava.
ele sorria.
ela pensava.
ele silêncio.
ela era vida.
ele vivia.
ela contava.
ele não lia.
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feliz aniversário, papai
No elevador, cheia de sacolas e coisas nas mãos. Entra um senhor, digo
"boa noite". Ele deu um sorriso terno: "ainda é de manhã".
Enquanto eu seguia sem sentido nessa conversa estranha, um outro eu lá de trás falava saltitante, balançando os cabelos livres ao sol ---- como uma menina brincando no quintal ao pé de uma pitangueira --- "é aniversário do meu pai!", justificando de onde vinha a alegria e a confusão.
Da frente, seguia um papo bobo sobre o horário de verão, entendendo que de fato era esse não-mais quem se soltava sem sentido e com palavras desconexas da minha boca. Sem pesar, apenas assim.
Coexistências.
Enquanto eu seguia sem sentido nessa conversa estranha, um outro eu lá de trás falava saltitante, balançando os cabelos livres ao sol ---- como uma menina brincando no quintal ao pé de uma pitangueira --- "é aniversário do meu pai!", justificando de onde vinha a alegria e a confusão.
Da frente, seguia um papo bobo sobre o horário de verão, entendendo que de fato era esse não-mais quem se soltava sem sentido e com palavras desconexas da minha boca. Sem pesar, apenas assim.
Coexistências.
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domingo, julho 03, 2016
e das sobras de ti
um beijo de boa noite e uma banana da terra passada que fritei nua pra honrar tua presença em mim.
sexta-feira, junho 24, 2016
quarta-feira, junho 15, 2016
declaração
- Eu vou pra mais longe.
- Leva o violão.
- Eu vivo outras paqueras.
- Quero saber de ti, me conta?
- Dimanche.
- Posso perguntar?
- Talvez melhor falarmos depois.
- Tá certo.
- Bj.
terça-feira, maio 17, 2016
silêncio
vc me deu e me tirou a poesia.
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quarta-feira, maio 11, 2016
liberdade
Em dado momento, vc disse que eu podia.
E eu acreditei --- pra sempre.
Tolinha...
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segunda-feira, abril 25, 2016
lar
às vezes, a gente só precisa de alguém a quem chamar de lar.
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quarta-feira, abril 13, 2016
a vida tem sentido
e, sem saber qual era a resposta, escreveu 'NDA' entre o V e o F. tirou zero e seguiu em frente sem olhar para trás. certeza apenas de que seus pés tocavam o chão e seu resto dançava entre as nuvens.
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