o medo do desconhecido é mais antigo e batido que qualquer outra coisa em que eu possa pensar, mas quando bate à porta e se percebe que afinal esse desconhecido é mais um esquecido ou um indesejado, a coisa muda de figura e chega a hora de encará-lo. de frente. de peito aberto, com direito a silicone e uplift.
claro que quando se percebe isso, ao mesmo tempo que se pega a espada pra seguir em frente, o medo começa a tomar toda uma outra forma e - pasme! - fica pior. descobre-se que é medo do conhecido, mas empurrado lá pra baixo, pros confins do in(ou sub)consciente. é medo que não é real, mas que já foi um dia, e passa a ser hoje um medo com uma carga de tempo grande demais pra conseguir enfrentar de cara limpa.
gostava mais de quando eu tinha medo de descer a escada sozinha às 5 da manhã dos sábados, acordava e ficava sentada entre as portas dos quartos dos meus pais esperando alguém vir me ajudar a ter coragem.
sexta-feira, abril 24, 2009
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