É verdade que chega um ponto de impasse entre cessar, small talk e o significado e profundidades comuns às mensagens mais longas e íntimas e charmosas e instigantes. Gosto dessas últimas mais que de quaisquer outras. Sentar e me deixar envolver, escrever o que tenho vontade, quando tenho vontade. Não precisar escrever mensagens e guardá-las a sete chaves numa pasta de rascunhos nunca enviados por quebrarem regras de ouro escritas por alguém que, certamente, morreu solteiro, entediado e absolutamente miserável, engasgado com as próprias palavras e risadas e chamegos e possibilidades.
Gosto do que é de verdade, não me importo quem manda, quem paga a conta --- verdade que, quando for eu, agradeço que me seja dada a chance de escolher o programa, como seria de bom tom. Mas de regras basta isso. Voltando ao papel tradicional entre os sexos, só importa mesmo a alguém que não quer se entregar e ver no que dá, talvez. Que não queira abrir mão de um status quo estabelecido. Que tenha medo de usar calças e bater o dito cujo na mesa, sendo mulher, ou de chorar e pedir colo ou ajuda, no contrário. Nada disso me estremece, gosto do que é de verdade, sem muito melindre, ainda que, claro, com cuidado.
Sou atrevida, vou atrás de algumas coisas que quero e que acho que podem valer a pena (deve saber do que falo, né?!). Outras eu deixo passar, algumas coisas talvez (talvez!) devam ser colocadas a prova. Sou forte, como muitas das suas mulheres, mas frágil exatamente na mesma medida.
E não sei por que estou falando nada disso. Talvez quisesse mostrar algumas dessas coisas de verdade. Mas a vida é assim. Às vezes, playing it safe é a coisa mais estúpida a se fazer.
Não vou fazer small talk que te cansa. Mas se quiser um big talk... anytime!
beijo.
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essa mensagem ou suas frações não representam nenhuma obra de ficção e sua semelhança ou menção a qualquer situação, crença ou opinião não são meras coincidências.
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