ela escreveu.
ele nunca leria.
ela queria.
ele distante.
ela chorava.
ele sorria.
ela pensava.
ele silêncio.
ela era vida.
ele vivia.
ela contava.
ele não lia.
segunda-feira, outubro 17, 2016
casal
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feliz aniversário, papai
No elevador, cheia de sacolas e coisas nas mãos. Entra um senhor, digo
"boa noite". Ele deu um sorriso terno: "ainda é de manhã".
Enquanto eu seguia sem sentido nessa conversa estranha, um outro eu lá de trás falava saltitante, balançando os cabelos livres ao sol ---- como uma menina brincando no quintal ao pé de uma pitangueira --- "é aniversário do meu pai!", justificando de onde vinha a alegria e a confusão.
Da frente, seguia um papo bobo sobre o horário de verão, entendendo que de fato era esse não-mais quem se soltava sem sentido e com palavras desconexas da minha boca. Sem pesar, apenas assim.
Coexistências.
Enquanto eu seguia sem sentido nessa conversa estranha, um outro eu lá de trás falava saltitante, balançando os cabelos livres ao sol ---- como uma menina brincando no quintal ao pé de uma pitangueira --- "é aniversário do meu pai!", justificando de onde vinha a alegria e a confusão.
Da frente, seguia um papo bobo sobre o horário de verão, entendendo que de fato era esse não-mais quem se soltava sem sentido e com palavras desconexas da minha boca. Sem pesar, apenas assim.
Coexistências.
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