segunda-feira, novembro 11, 2002

À moda antiga
Sempre achei que o serviço é das coisas mais importantes num estabelecimento, seja ele qual for. Se for um bar onde vc vai encontrar amigos para um happy hour ou um vinhozinho/choppinho/whatever numa sexta-feira, então, fica ainda mais crítica a situação. Pois qual não foi a minha surpresa quando descobri que há (ainda ou já) lugares que têm serviço à moda antiga, onde a boa educação e o cavalheirismo ainda prevalecem. Ter o garçon puxando a cadeira na hora de sentar não é tão incomum, mas tê-lo fazendo isso a noite toda, todas a vezes que vc levante ou senta é um luxo! Em surtos pseudo-menopáusicos ou vulgos calores repentinos, ter alguém para lhe ajudar a tirar o casaco e pendurá-lo na cadeira ou o inverso, é um privilégio com o qual poderia facilmente me acostumar. Essas e outras delicadezas simpáticas existem, sim, na noite JOVEM paulistana. Não! Isso não é privilégio de um jantar no Marquês de Marialva ou no Appolinari. Um bar (é! bar!!!) em plena Atílio Innocenti (em frente ao Montecristo) tem um serviço assim, digno de gângster, digno de Dom Corleonne. O nome? Esse mesmo... Corleonne.
Não! E não é caro, abarrotado ou cheio de playboyzinhos nojentos, não. É bem gostosinho...

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