sexta-feira, agosto 16, 2002

Meu pai veio me perguntar se estava cheiroso demais antes de sair, tinha borrifado um pouco forte o perfume, sei lá... e ia pro dentista, ficava chato, podia incomodar... Perguntou assim como quem fala rápido e baixo, meio amigo, meio irmão, meio pai que acha que a filha sabe mais que ele, sabe?! Foi rápido, já passou. O perfume ficou. Foi tão doce, tão ingênuo, tão confortante saber que ele confia.
Pode parecer babaquice pra quem quer que leia, mas pra mim foi muito doce, muito honesto, muito gente, muito humilde, não sei... muito de igual pra igual, sem títulos. Muito doce, muito doce.
Ô, pai!

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