Já que estou mesmo sem assunto e fui questionada quanto a certos programas do FDS (sobre os quais não falei), lá vai!

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Acabamos não indo mesmo para Campinas ontem. Não porque o povo sumiu, mas porque a Lutti não estava se sentindo bem, estava com muitas dores e amãe dela pediu à Mo que deixássemos para outro dia.
Passei o dia todo pensando nela. Sem saber muito o que posso fazer daqui pra ajudar, pra dar um apoio, pra fazê-la se sentir um pouco melhor.
Tá difícil. Tá difícil!

No fim da tarde, estava (pra variar) dormindo e meu pai veio me chamar pra ir caminhar com ele. Não, não, não... tá bom, vai! Fui!
Sabe que até que foi bom! Fomos conversando, vendo casa por casa, as ruas por que passeamos há 24 anos. Umas mudaram, outras são as mesmas. Umas viraram condomínios com 10 casas (imagina o tamanho da casa original!). Umas estão bem antigas, mesmo, com cara de que mora um viúvo bem sozinho ou coisa assim. Os guardas das ruas com aquele sorriso quase sempre banguela. Os seguranças nos carros olhando seriamente para cada pessoa que passa. A molecada de bicicleta, skate e skooter (é assim?!). E alguns, como nós, nem caminhando, apenas andando e vendo a delícia que são essas ruas, o ar gostoso do fim de tarde, o solzinho já meio sem jeito.
Foi gostoso. Mais gostoso do que sair, sei lá. Foi confortante. Foi engraçado. Meu pai com dor no joelho perambulando e eu com dor no joelho e no tornozelo (pior que ele, com 1/3 da idade!). Foi divertido.
Cheguei a 2 conclusões: precisamos fazer mais isso, faz falta e preciso passar a dançar de joelheira e tornozeleira, esse country está me dando problema de junta (tudo e joga fora).